Um mundo difícil. As ex e as quase.

Posted by tarrask on December 04, 2013 · 1 min read

</a>Recomendo fortemente o blog da Julieta Arroquy, uma artista argentina que faz uns postais maravilhosos, com frases simples. Acho que já postei um deles aqui, e deixo outro, também fantástico.

Como muitos clichês e conhecimentos que temos de relacionamentos fracassados, é sobre fantasmas. Um dos grandes problemas das relações de hoje, e causa de milhões de fins, separações, chifres e afins, é que praticamente todo mundo tem um passado cheio de histórias, cada uma mais escabrosa que a outra. Casamentos, filhos, relações que duraram décadas, traumas. Enfim, bagagem. Baús e mais baús de histórias.

Há um tipo de fantasma que é mais perigoso que um ex: o quase. Não tem nada mais capaz de abalar as estruturas. Sério. Um ex é um ex. Se está resolvido, fica lá no passado e tudo certo, mesmo com todas aquelas histórias e marcas de pneus nas costas.

Mas alguém que quase teve uma história? Aquela menina que teria sido a mãe dos meus filhos se eu tivesse chegado cinco minutos antes? A morena que gostava de mim quando eu estava namorando uma outra, e começou a namorar quando eu estava solteiro, e agora eu não sei mais onde vive? Aquela menina que flertava comigo só porque sabia que, do outro lado do mundo, nunca aconteceria nada?

O grande problema é que, sempre que a gente lembra de um quase, pensa: “ai, se sêsse”.