Quando os blogs começaram, todo mundo tentava inventar seu próprio estilo. Ninguém sabia o que ia acontecer com tanto espaço, com tanta liberdade pra escrever.

Devagar, foram surgindo fórmulas, métodos, estilos, jeitos diferentes. Funções diferentes. Blog disso, blog daquilo. Experimentos consagrados.

Aí veio o twitter e o facebook pra gente poder despejar todas as besteiras que pensa, todas as piadas, todo o humor em geral.

E só sobraram poucos (relativamente, claro). E a gente escreve menos. Pondera mais. Conversa mais.

Boa parte ficou mais próxima do jornalismo antigo: uns dão novidades (quando não notícias), outra faz artigos, articulistas e cronistas do século XXI.

Como os neurônios depois de uma ressaca, só sobreviveram os melhores. E não falo dos blogs, mas dos posts.