Um bom chefe é capaz de entender a lógica da programação. Até porque não há muito mistério: se acontecer isso, faça aquilo. Se acontecer aquilo outro, faça isso. O resto são, basicamente, firulas: dar nomes a objetos variáveis, calcular, somar, subtrair e diminuir, entre otras cositas más.
Algumas pessoas discutem o futuro da educação com argumentos de trezentos séculos: as crianças devem aprender fazendo ou decorando? Com quantos anos somos capazes de aprender matemática? Se Mozart era capaz de calcular uma integral com sete meses de idade, porque o Zequinha só aprende na quinta série.
E ainda não estamos preparados para um futuro no qual a maior parte das nossas tarefas será executado por máquinas. Digo, principalmente as tarefas mais chatas, desgastantes e inúteis. Outras profissões, com certeza existirão. Mas a utilidade de um despachante, de todas as pessoas que trabalham num cartório, de contador que preenche imposto de renda, e vários outros bichos, isso nunca mais.
O que continua me surpreendendo é que, sendo o ser humano um bicho que gosta tanto de mandar, encontre tanta dificuldade em aprender a dar ordens claras e objetivas.
Ou seja, programar mesmo.