Como É Bom Viver de Ilusões

Eu sei que todos vocês, curiosos, já viram inúmeros exemplos de ilusões de óptica (inclusive na Velha Ortographia).

Nesta apresentação, Beao Lotto sai do lugar-comum dessas apresentações e nos oferece um pouco mais. Ele explica também por que nós somos vítimas dessas ilusões, e fala dos motivos pelos quais o contexto é importante para a nossa percepção, e de como isso acabou entalhado no nosso cérebro.

Nós vivemos de incertezas

Como não temos acesso direto ao mundo físico, passamos a encontrar padrões dentro das informações que recebemos através de nossos sentidos. Nós atribuimos significado ao que é percebido de acordo da forma como se apresentam no ambiente em que as conhecemos.

O tempo todo o QG do sistema nervoso redefine o que é normalidade, dependendo do estímulo. Essa readaptação toma tempo, e é nesse intervalo que ficamos vulneráveis às ilusões de óptica.

Os inputs são interpretados de acordo com relações que aprendemos do passado, e passamos a julgar todo o resto de acordo com essas regras. O carro vizinho se move para trás, e eu estou acelerando. Esse objeto é maior, então ele está mais próximo. Meu filho joga RPG, ele é maluco.

Em resumo, o que nós vemos, vivemos e sentimos são ilusões. Todas orquestradas pelo cérebro, esse canalha mentiroso. Bem em clima de páscoa.

Agora, que tal pormos a mão na massa?

Eu sugiro que cada um de vocês se diverta um pouco mais com sua própria percepção. Assistam ao TED Talk uma vez. Logo depois assistam novamente, e nessa segunda vez, sabendo das ilusões, tentem NÃO cair nelas.

Vai ser divertido!(sim, também será frustrante, mas você já é grandinho para lidar com isso).

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Nota de rodapé: queria chamar a atenção para algo que foge do tema principal. Vocês perceberam que ele usa material REAL para demonstrar os fenômenos? Ele se esquiva do monopólio do powerpoint (ou mac-similares) e faz experimentos reais, como nossos professores do primário faziam (ou deveriam ter feito).

0 Comments on “Como É Bom Viver de Ilusões”

    1. Depende pra quem você pergunta. Tem alguns que tem afinidade e se valem de protecionismo pra negar essa realidade.

      Doña Fátima, por exemplo, sempre lidou bem com o bando de psicóticos e psicopatas que frequentava a casa dela.

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