Merda. Um assunto extremamente interessante, e que nós aprendemos que não devemos falar à mesa aproximadamente quando começamos a aprender a falar.
Exceto, óbvio, se você tiver um recém-nascido na família.
Nesta situação, surgem os bostólogos (ou bostologistas, em pt_Br), sommeliers de bosta e doutores em Resistência e Condutividade Fecal, dispostos a proclamarem imensas dissertações sobre a consistência, coloração, conteúdo, cheiros e sabores dos restos fecais da fralda da criança.
O bouquet do cocô é envelhecido, com coloração amarronzada e leves toques de ranho.
O processo começa com a primeira aula, na qual aprende-se que a primeira cagada do rebento é um troço preto-esverdeado, pegajoso e bem nojento chamado mecônio, e continua até a fase do tédio, na qual todo mundo já está cansado de saber que o bebê caga, quantas vezes, em quais quantidades, que horas, e todos os hábitos expletivos da pequena criatura, porém a família não consegue encontrar nenhuma outra merda pra falar e continua falando sobre cocô.
Espero, sinceramente, que o assunto acabe antes que a bebê aprenda a falar sobre fezes na mesa, porque se ela entendesse o que andam falando, iria ficar cheia de merda na cabeça.