Contando histórias com fotografias

Dia desses eu almocei vendo o Ted do David Griffin falando sobre como a fotografia conta histórias para poder conectar as pessoas.

David é editor da National Geographic e mostra como as boas fotografias (que todo mundo tem uma ou duas) se diferenciam das outras exatamente porque têm algo interessante, uma historia para contar. Essas histórias são o que conectam pessoas e fazem com que alguém tenha o interesse de mostrar a outra e assim viram moeda social e se espalham pelo mundo.

Esta é uma briga que eu tenho frequentemente com Cristina, uma artista que gosta de defender formas. Eu, como redator, sou dos fãs do conteúdo, e tenho a tendência a valorizar mais a história que a maneira como ela é contada. Tipos, Shakespeare é foda até traduzido. Como fotógrafo, a mesma coisa. Gosto mais das imagens que contam algo, e não apenas são bonitas por ser bonitas. Mas sei lá, tergiverso.

Ponto de fuga

Foto sem história, mas uma das mais visitadas do meu Flickr

Outro ponto massa da apresentação é quando ele fala da capacidade da fotografia de registrar um conjunto de emoções do momento, igual que a maneira como a memória humana registra, usando o exemplo de quando o filho dele quase se afoga na praia. Se você parar pra pensar em momentos especiais da sua vida, a memória vai ser bastante parecida. Isso vai desde usar técnicas básicas (modificar a cor para dar a sensação de frio, calor, movimento, etc) até erros que produzem conteúdo (como fotos envelhecidas que agora estão na moda porque são antigas).

neve em barcelona, agora
Frio em Barcelona

Enfim, foi o primeiro TED sobre fotografia que eu vi para o Wiking Life. Vejam aí e achem bonito, ok?

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