Parece que não, mas nós sempre estamos mudando algo.

Quer pequeno, quer grande, tudo o que fazemos termina influenciando e mudando alguma coisa ao nosso redor. Mesmo os mais conservadores estão o tempo todo tentando mudar, nem que seja a opinião alheia para convencer que o mundo está legal do jeito que está.

Revolución en curso

O meu problema nos últimos dias não é ter coisas mudando. É manter um registro de tudo o que está acontecendo ao mesmo tempo, para que, quando alguém me pergunte, eu saiba exatamente quê mudança está em quê estágio. Como as coisas não acontecem simplesmente com um comando (format c: /u /q), é preciso fazer uma coisa, esperar uma reação, proceder ao seguinte passo e assim sucessivamente. Ou seja, preciso esperar, e saber que cada processo está num estágio, antes de proceder ao seguinte.

GTD é bom na teoria, mas na hora da confusão, só quem salva mesmo é o Chapolín Colorado

Por mais que um cerumano tenha mil maneiras de organizar, classificar e criar metodologias, a mudança é caótica. Não dá pra controlar tudo, prever tudo, saber que vai ser necessario um dia a mais, três mil dinheiros a mais, duas pessoas a mais para terminar o que já deveria ter acabado.

Não adianta, na hora do pega pra capar, simplesmente dizer que “não estava previso no cronograma”. Claro que o inesperado não estava dentro das expectativas (notem a ginástica verbal para eu não dizer uma frase retardada de tão óbvia). Manter o controle é vital, e também muito difícil.

Pirar o cabeção não é nem tão impossível assim

De vez em quando, a pressão alheia, o ritmo dos acontecimentos ao redor é tão alucinante que a gente termina pirando mesmo, a la Michael Douglas, a la Dave Grohl.

Então, como eu disse uma hora de muita raiva esta semana a um cara muito puto, é preciso escolher que batalhas a gente vai lutar, que guerras a gente precisa se preocupar.