Todo mundo que trabalha em agência de publicidade está de saco cheio dos briefings que vão e voltam, mudanças e alterações de clientes e tal.
A solução? Matar os clientes? Dar cinco alternativas diferentes? Mudar o método?
A última é a mais difícil. Porém, como tudo na nossa profissão, buscar uma solução que os informáticos já usam a anos costuma funcionar.
O método Agile aplicado à propaganda
Num dos percalços estranhos da minha carreira, trabalhei numa startup de tecnologia. Os caras fabricavam software. E mais, era um software usado para simular softwares, sem o uso de programação. Lá, conheci a metodologia agile, e a maneira que o pessoal das ciências ocultas da computação usam para criar programas.
Programas não são carros, e não são criados numa fábrica taylorista-fordista
Todo mundo sabe que os programas tem versões beta, alfa, 1.0, updates e quetais. E não há maneira de fazer um programa perfeito. As campanhas de publicidade, a cada dia que passa, se parecem mais a programas do que a um produto final. Antigamente, tinha uma linha de montagem, na qual os criativos eram os penúltimos, e os arte-finalistas (como diz o nome) acabavam o produto.
Não mais. Agora a coisa vai e volta. E a maioria das agências mata os seus funcionários porque não sabem trabalhar de outra maneira.
Aí vem a Made by Many e explica pra vocês, assim: