Os executivos do cliente não discordam de Eugênio Mohallem. A única vez que fizeram isso, lançaram a New Coke.
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Eugênio Mohallem não escreve splash para anúncio de ofertas. Mas, se fizesse, ganharia um leão em Cannes com um título “Carnaval de ofertas”.
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Eugênio Mohallem não lê os briefings. Ele simplesmente lê os pensamentos do atendimento.
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O único prêmio da propaganda que Eugênio Mohallem não ganhou foi o Peixe de Barro, reservado para a pior peça publicitária já criada pelo ser humano. Mas, se criasse um anúncio específico para esse prêmio, ganhava.
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Mohallem chamava Roberto Justus de aprendiz, antes de elimina-lo.
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Uma vez, Mohallem escreveu 37 títulos utilizando apenas a palavra oferta.
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De brincadeira, Mohallem fez um anúncio para vender sorvete na Patagônia. Os lucros da Kibon subiram 2.000% naquele trimestre.
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Mohallem parou de usar computadores Apple quando descobriu que, quando ele os utiliza, os PCs não travam.
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Quando era estagiário, Mohallem fez um frila de ghost-writer para Shakespeare. Ele não assume porque não gosta das mudanças que o Bardo fez nos diálogos.
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Real Man of Genius é uma brincadeira que Bob Winter fez com o apelido que usava para Mohallem, e terminou reaproveitando a idéia para a campanha da Bud Light.
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Mohallem é o único redator que André Muhle chama de mestre. Mas não divulga.
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O Young Creatives foi lançado como a única categoria que o Grand Prix não está reservado para Mohallem.
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O Clube de Criação de São Paulo edita anualmente dois anuários. O tradicional, e o backup do HD de Eugênio Mohallem.
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Nos anos 70, Mohallem fez um anúncio de classificados com o texto “Vende-se apartamento novo na praia”. Foi a origem da colonização da Barra.
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Eugênio Mohallem criou o Google para encontrar mais facilmente os títulos que escrevia.
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Coca-Cola e Pepsi já fizeram uma concorrência para ver quem ia ser atendido por Mohallem. A empresa de Atlanta até hoje está em crise.
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Double check foi feito para Volkswagen, mas, na época, Havaianas sugeriu trocar seu nome para Wavaianas e para poder usar o filme.
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Quando surgiu a necessidade de um novo tipo de mídia, Mohallem criou a internet e ganhou o Profissional de Mídia do Ano.
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O últim email de Mohallem foi tão bem escrito que é reenviado frequentemente pela internet, e já representam 36% da quantidade de spam no mundo.
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Dizem que Machado de Assis, o bruxo do Andaraí, tinha a capacidade de ver o futuro. Ele viu como Mohallem escrevia e aprendeu com ele.
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Uma palavra de Mohallem vale por mil imagens.
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O cliente não só aprova de primeira os anuncios de Mohallem. Ele também pede para ver as idéias recusadas, e aumenta a verba para publicar tudo.
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Neil French já teve 3 infartos depois de ler anuncios de Mohallem. E hoje ele só voa pela United.
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Olivetto ofereceu a conta institucional da W/Brasil para a Fallon SP, mas Mohallem não aceitou porque já estava cansado de fazer comerciais com a letra W.
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A mulher do cliente sempre gosta dos títulos do Mohallem. O cliente também. Aliás, até a avó.
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Os clientes sempre pedem para diminuir a marca, para dar mais espaço para o título.
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Antes de dormir, Mohallem conta leões.
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Quando ouviu falar que tinha que matar um leão por dia para trabalhar em propaganda, Mohallem foi o responsável pela extinção do leão europeu.
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O CCSP recusa em dar à Fallon SP o título de Anunciante do Ano por intriga da oposição.
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Imitando os jogadores de xadrez, Mohallem duplou com 12 diretores de arte ao mesmo tempo. 2 desistiram por exaustão, 4 fizeram mais campanhas do que toda a sua carreira pregressa, 5 usaram as campanhas como portfolio e viraram presidentes de multinacionais e 1 foi embora para a Índia, concorrer ao posto de Dalai Lama depois de alcançar o Nirvana.
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A bolha da Internet explodiu quando descobriram que Mohallem ia fazer propagana para o UOL, e todo mundo vendeu suas ações de todas as outras empresas para comprar as do provedor.
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Se a propaganda é a arma do negócio, Mohallem é a Estrela da Morte.
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A matéria especial da Advertising Age contando como vai ser o mercado daqui a 20 anos conta o que Mohallem fez no ano passado.
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Mohallem é o único redator capaz de escrever “Carnaval de ofertas” em 13 maneiras diferentes e originais.
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Na Fallon, não dá tempo de Mohallem escrever folders. Por isso, ainda não fizeram o Folder Lions.
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Mohallem parou de escrever post its para não ganhar mais prêmios por mídia alternativa. Os prêmios de internet também são a razão pela qual ele escreve poucos emails. Já ficou chato ganhar tanto prêmio, né?
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Francesc Petit odeia Eugênio Mohallem, e, para não pronunciar seu nome, só o chama de “Titanium Boy da propaganda brasileira”.
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Quando resolveu sair da Almap, Mohallem causou uma queda de 47% do valor das ações do grupo Omnicom. Entretanto, os suicídios de diretores mundiais não têm nada a ver com isso.
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Mohallem era o único cara que tinha envergadura moral para dizer: “Marcello, esse leiaute tá uma merda. Eu não vou por título pra essa porcaria”. Nessas horas, o tal Marcello sentava e chorava a dor de ser um eterno aprendiz.
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Dizem que a propaganda foi inventada pelas prostitutas romanas antes de Cristo, que usavam umas sandálias com a inscrição “siga-me” no solado, atraíndo clientes. Foi nessa época que Mohallem perdeu a virgindade.
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Mohallem faz anúncios melhores do que o maior de todos os egocêntricos publicitários acha que faz.
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Mohallem ensinou João Gilberto o estilo modesto de ser. Aquela batida da Bossa Nova, foi o João mesmo. A única ajuda do Mohallem foi escutar uma versão tosca de aprendiz, olhar com cara de sério e dizer “velho, tu podes fazer melhor”.
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Ele consegue digitar 4 títulos antes que um atendimento consiga digitar a palavra briefing.
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Eugênio Mohallem é o único redator do mundo que pode escrever títulos por quantidade de letras, de palavras, ou de prêmios em Cannes.
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Quando perguntado porque escutava música pesada enquanto trabalhava, apesar da cara de bom moço, disse que era para manter a fama de mau. Erasmo Carlos, que passava ao lado, deitou-se na fama.
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Segundo Neil Ferreira, o lixo dele e do Zaragoza sustentaria umas três agências médias. Os rascunhos de Mohallem sustentaria o mercado da Argentina por uns dois anos, e ainda sobrava alguns prêmios para o Chile.
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O portfolio de Mohallem faz que o de David Droga faça jus ao seu nome.
0 Comments on “Fatos sobre Eugênio Mohallem”
Muito bom! Morri de rir aqui.. Tu podia fazer uma campanha pra Mohallem… Tem umas coisas ai que que davam uns título massa hahaha=) =*
Campanha pra Mohallem?Ao ler as 3 primeiras frases desse post, ele já teria feito umas 5… 🙂
Muito bom.
Parabéns, Alex.
Abs
eu acho (acho) que esse foi o primeiro post que li aqui. e a palavra 'splash' me dá vontade de chorar. 😛
quando foi isso?
creio que ano passado. achei o link no orkut de uma amiga minha, chamada violeta.
Violeta? Quem é Violeta? Chama ela pra cá. 😀
Não lembro de conhecê-la.
acho que não conhece mesmo. e tu já tás querendo demais.
perdão, chuchu.
eu sempre quero demais.
Cara, não sou do setor publicitário e nem sei porque v. fez isso, mas todo esse deboche e ironia parece pura inveja do que o Mohallem é e faz . Ele é realmente bom, admita .
Paulo, o Mohallem é um dos melhores frasistas do Brasil, de todos os tempos. Nao tô falando de propaganda. Além disso, na época da propaganda moleque, da propaganda arte, aquela que trouxe o tri pro Brasil, o Mohallem é o Garrincha. Este texto, de nenhuma maneira, foi escrito para dizer que ele é ruim. Na realidade, diz exatamente o contrário, de maneira exagerada. O exagero nao é uma figura de linguagem que denote ironia, normalmente.
Aliás, consta que o Mohallem leu essas frases e a sua primeira reaçao foi:
"Mas quem diabos é André Muhle?"
eu ri do 'admita'.
bom, é fato: Mohallem faz títulos melhor que todo mundo. sem discussao. Aliás, ele merecia ganhar um prêmio pela campanha do Estadao com o texto de Luís de Camoes, afinal, todo mundo sabe que Mohallem escreveu os Lusíadas.